domingo, 25 de outubro de 2009

Mais qualidade e eficiência para a hotelaria

A falta de mão-de-obra especializada na área de hospitalidade compromete a qualidade e a eficiência dos serviços, reduzindo a competitividade e prejudicando a lucratividade das empresas. Segundo a Embratur, nos próximos anos, espera-se um grande crescimento do turismo no Brasil em virtude da realização da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro. Além desses eventos, conforme noticiou o Portal BrasilTuris, o Rio de Janeiro também foi escolhido para sediar a primeira etapa da Fórmula Indy no Brasil. O anúncio oficial será divulgado dia 31 deste mês. Essas notícias são excelentes para o país. Contudo, há dificuldades que devem ser superadas. Uma dessas dificuldades é a falta de mão-de-obra especializada no segmento hoteleiro. Essa foi a conclusão revelada por uma pesquisa realizada pelo Centro de Excelência de Turismo da Universidade de Brasília (CET), que identificou a falta de profissionais qualificados na hotelaria brasileira. Tal revelação é preocupante, pois revela que os recursos humanos são o calcanhar de aquiles do turismo nacional. Portanto, as empresas e organizações do setor hoteleiro não podem ficar de braços cruzados. O Brasil está diante de uma grande oportunidade para expandir sua participação no turismo internacional e os setores de hotelaria e de serviços são partes fundamentais desse processo. Esse é o momento de agir, buscando as soluções necessárias para resolver o problema. Para tanto, há dois pontos que merecem reflexão: 1-As empresas do ramo hoteleiro e similares (hotéis, motéis, bares, retaurantes) devem criar e/ou participar de programas de valorização e incentivo à qualificação profissional, principalmente no âmbito operacional, formando e qualificando, por exemplo, garçons, cumins, copeiros, ajudantes de cozinha, camareiras; profissionais essenciais aos meios de hospedagem e serviços, mas ao mesmo tempo tão escassos no mercado. 2- As organizações das áreas de hotelaria e serviços (associações e sindicatos) devem se articular para a criação de programas de formação de mão-de-obra, buscando, quando necessário, apoio de organismos governamentais nas esferas municipal, estadual e federal. Considerando que a falta de mão-de-obra qualificada é prejudicial a todos, tais empresas e organizações não deveriam agir como concorrentes, mas sim como parceiros que precisam atingir um objetivo comum: conseguir profissionais de qualidade para oferecer o melhor atendimento a seus clientes. Assumindo o seu papel, o Ministério do Turismo já está articulando a liberação de recursos do governo para investimentos em programas de qualificação profissional nos setores de hotelaria e serviços de atendimento ao turista. Já é um bom começo. Naturalmente, com a realização da Copa e das Olimpíadas, o Brasil tem excelentes oportunidades para mostrar ao mundo seu talento e criatividade para promover espetáculos inesquecíveis e receber os turistas com a simpatia e a cordialidade características do nosso povo. Por outro lado, não podemos esquecer de que a comunidade internacional está atenta, observando nossas ações e avaliando resultados. Não podemos perder essas oportunidades. Como diz o ditado: "a sorte não bate duas vezes na mesma porta"! Clique nos links e leia mais sobre o assunto: Falta de mão-de-obra da hotelaria nacional Eventos internacionais na mira da Embratur Programa Olá Turista começa em janeiro de 2010 Brasilturis: Rio fica também com a Fórmula INDY Por Aurélia Samaniego e Orlando Ribeiro 24/10/2009

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